sábado, 20 de fevereiro de 2010

Mordi a língua



Tá, devo admitir que mordi a língua. Eu, que não dou a mínima para Carnaval, participei de uma folia mirim na casa do Marzinho e da Lisi. E o que é "pior": adorei! Os filhos realmente mudam a gente. Assim que Davi recebeu o convite, lá fui eu atrás de uma fantasia para o moleque. Peguei uma bermudinha de surfista, o chapeuzinho australiano que ganhou dos primos "americanos" Nado e da Cláudia, comprei um colar de flores na primeira loja de 1,99 que achei e lá estava ele com uma fantasia de havaiano, fazendo par com a Maluzinha (filha da Lu Altmann) também havaiana.

Só os filhos mesmo para mudar a gente assim tão rápido. Mas quer saber? ADORO isso. Sou que nem o Raul, prefiro ser esta metamorfose ambulante eterna do que ser aqueles seres de opiniões formadas, radicais e rancorosos que a gente encontra pelas estradas da vida.

Não que eu tenha mudado completamente minha visão sobre o Carnaval, não mesmo. Continuo achando uma festa encalorada, chata e sem sentido. O que mais gostei deste Carnaval foi deitar na cama à noite embaladinha pelo vinho e ver 15 minutos dos desfiles dõ Rio e São Paulo antes de dormir. Isto me agrada. Vende o Brasil, a sua raça e a sua criatividade para os gringos metidos que acham que aqui só tem violência e futebol.

Mas quer saber mesmo? Entre desfiles, festas mirins e calor horroroso de fevereiro, ainda prefiro a Páscoa e o Natal. Mil vezes!!!

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